segunda-feira, 24 de setembro de 2012

As pessoas não gostam de mudanças? O problema pode estar na liderança.

A predisposição que as pessoas têm para reagir bem ao que se passa na empresa, tem mais a ver com o que pensam do chefe do que com o que pensam das regras da empresa. 

É esta a conclusão de um trabalho empírico realizado por Cunha, Cunha e Rego* que constata que a perceção do chefe coincide com o tipo de reação que se tem face a uma mudança, incidente, desavença, problema ou qualquer questão que surja na empresa: 



Os chefes são os "tradutores" da linguagem organizacional, os responsáveis por transmitir aos restantes colaboradores, as mudanças que serão efetuadas. Bons tradutores, de quem as pessoas têm uma imagem positiva, geram situações e reações positivas, maus tradutores, são capazes até de degradar o que a organização tem, faz, ou tenta fazer, de bom.

Assim, se os colaboradores aceitam bem as regras e mudanças na empresa, em princípio, a liderança na empresa é bem desempenhada. Se, pelo contrário, parece que os colaboradores nunca estão satisfeitos com nada, que agoiram qualquer estratégia de que se fale, que reclamam das regras... Considere a hipótese de o problema não estar neles, mas em quem os lidera. 



Isto porque, tudo somado, o que este estudo diz é que "os bons chefes potenciam as boas regras e neutralizam as más, ao passo que os maus chefes neutralizam as boas regras e potenciam as más". 


*In Manual de comportamento organizacional e gestão (Pina e Cunha, Campos e Cunha e Cabral Cardoso, 2007).

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