É normal que, ao avaliar um possível candidato a uma empresa, se olhe primeiramente para o seu currículo. No entanto, este documento não é, por si só, capaz de transmitir aquilo que a pessoa é. Um bom profissional, mais do que competências técnicas, deve ter competências comportamentais, primordialmente associadas ao QE (ver mais).
O ótimo é integrar na empresa um profissional que tenha ambos os tipos de competência, mas a perfeição é rara ou inexistente e, por isso, os gestores de recursos humanos tendem, cada vez mais, a optar por pessoas dotadas de boas competências comportamentais.
Resultados da mais recente Pesquisa dos Executivos (Março de 2012), realizada pela Catho Online, com
mais de 46 mil participantes: os contratantes classificaram, por ordem de
importância, os 13 fatores de maior relevância no recrutamento.
As competências técnicas, desde que haja uma base e disposição para isso, podem ser aprendidas por qualquer pessoa, num período de tempo relativamente curto. As competências comportamentais, embora possam ser treinadas, são difíceis de mudar e estão relacionadas com a personalidade de cada um.
Como exemplos de competências comportamentais, podemos dizer a capacidade de agir proativamente, a simpatia, a organização, a capacidade de ter e manter bons relacionamentos interpessoais, de trabalhar em equipa...
Características que são observadas como essenciais para fazer a diferença numa empresa, que são difíceis de ser ensinadas, que não tornam a pessoa mais "cara" a nível de salário exigido e que, quando aliadas às competências técnicas, trazem qualidade, rapidez e respeito às empresas.
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