sexta-feira, 13 de julho de 2012

Are you talking to me?

Já todos ouvimos falar da Globalização, de como o mundo está mais pequeno, de como é mais fácil chegar a qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, em tempo real.

No entanto, no que respeita à comunicação entre empresas e clientes e/ou potenciais clientes, a Globalização não é necessariamente uma vantagem. A verdade é que a extrema facilidade com que se pode comunicar é enganadora: as pessoas sentem-se constantemente "bombardeadas" por publicidade, o que leva a que esta seja ignorada e até, em alguns casos, estigmatizada, negativamente conotada. Por exemplo, todos recebemos SMS de empresas que não conhecemos, referentes a produtos que, muitas vezes, não nos interessam. 

 
O que naturalmente acontece, é que passamos a ignorar este tipo de mensagens, que sentimos serem dirigidas a uma massa de pessoas, não respeitando a nossa individualidade e que, por vezes, chegam até em horas bastante inconvenientes. O mesmo se aplica ao spam ou às dezenas de folhetos que nos enchem a caixa de correio e que vão para o lixo sem que sequer olhemos para eles.
 
Isto não significa que, como empresas, devemos parar de tentar comunicar o que somos, o que fazemos, ou que serviços / produtos disponibilizamos e como estes podem beneficiar quem usufrui dos mesmos. Apenas que esta comunicação deve ser feita seguindo determinados critérios, segmentando e não "disparando em todas as direções". Não devemos tentar chegar a toda a gente, em todo o lado. A comunicação deve ser dirigida a quem tenha, ou possa ter, interesse na mesma. Os resultados são uma comunicação mais eficaz, menos investimento e mais retorno.

Dentro do possível, tente dirigir-se a cada pessoa, a cada "membro" do seu target bem definido. Tente personalizar, considerando e respeitando cada pessoa na sua individualidade, num mundo em que o "normal" é fazer parte do global.

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