As empresas que mais se destacam são as que conseguem manter-se à frente do que se faz no mercado. As que lideram o caminho e não têm medo de inovar. Se isto é quase senso comum, por que motivo não há mais empresas a (tentar) inovar?
Existem barreiras de ordem tecnológica e económica, mas os maiores obstáculos à inovação são provenientes da própria empresa, da sua cultura e rotinas:
• Impedimentos culturais, como o preconceito e a resistência à mudança, o "sempre foi assim" e o mau ambiente;
• Impedimentos emocionais, como o medo de errar, a facilidade em criticar as ideias dos outros, a falta de interesse ou a desmotivação;
• Impedimentos intelectuais, como a falta de conhecimento e a falta de transparência na comunicação que é feita na empresa;
• O medo: as empresas que são geridas com base no medo têm menos sucesso e menos capacidade de inovação, pois ninguém quer discordar ou correr o risco de tentar, errar e ainda ser criticado por não ter conseguido.
Para além de criarem medo de errar, estas empresas têm outro problema: não conseguem reter os profissionais mais qualificados, nem atrair novos talentos. Os colaboradores mais empreendedores ou se sentem castrados e acabam por perder o ânimo, ou vão-se embora.
E a empresa vai mantendo as mesmas pessoas (habituadas ao status quo), a mesma cultura, o mesmo modo de fazer as coisas. Continua sempre na mesma. O problema? O mercado avança.
Assim, se notar que na sua empresa há falta de inovação, pergunte-se se existe uma cultura de incentivo à iniciativa individual e, simultaneamente, se existe a comunicação necessária para que, quando esta ocorre, esteja alinhada com a visão e com a missão da empresa. Isto porque, quando as barreiras não se devem à falta de capacidade tecnológica ou económica, o mais provável é que a "culpa" seja da própria cultura da empresa.
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