A medição da competitividade das empresas deve ser baseada em indicadores rigorosos e tangíveis, como são os indicadores financeiros, mas também por fatores de menor objetividade como sejam a perceção da qualidade de serviço ou o nível de satisfação dos clientes.
Basear o processo de decisão apenas nos indicadores económico-financeiros, pode significar passar ao lado das verdadeiras razões da depreciação deste ou daquele fator e correr o risco de apenas se entender o porquê da depressão nas vendas ou na rentabilidade quando estivermos a ser ultrapassados pela concorrência ou esquecidos pelo mercado.
Manter altos níveis de competitividade é trabalho árduo, trabalho de todos os dias, mas recuperar défices de competitividade é herculiano e representa, habitualmente, maiores investimentos.
1 – Melhore os processos de gestão
• Todos os processos, tarefas e custos que não acrescentem valor ao serviço ou ao produto, devem ser eliminados logo que possível;
• Nomear gestores sem lhes traçar objetivos com eles negociados ou sem lhes dar autonomia, é perder tempo. Delegue e responsabilize;
• Sem pessoas não há empresas: faça os seus colaboradores sentirem-se parte do "Grande Plano" e explicite como também eles vão crescer com a empresa;
• Um colaborador motivado vale muito. Não descanse enquanto houver um que não sinta orgulho no seu trabalho;
• Os colaboradores não se motivam apenas com dinheiro, envolva-os, certifique-se que eles sabem que são importantes para a organização;
• Incentive equipas multidisciplinares e ficará surpreendido com o que cada colaborador, cada líder de equipa, cada gestor, pode aprender com os restantes.
2 – Racionalize os processos de trabalho
• Se não acrescentam valor, são processos para eliminar;
• Se lhe parece que o processo A está bem conseguido, pense como pode ainda torná-lo melhor;
• Peça aos colaboradores que digam como melhorariam os processos da empresa. São eles que executam as tarefas e discutem o que poderia ser feito de forma melhor, em casa ou no café. Porque não discuti-lo na empresa?
3 – Invista nas relações de cooperação com outras empresas
• Nenhum homem é uma ilha. As empresas também não o são. Invista nos seus parceiros. Se os seus parceiros trabalharem melhor, isso será bom para todos;
• A concorrência pode ser um entrave aos seus negócios ou pode constituir uma fonte de oportunidades. Não feche a porta a uma relação de cooperação só porque se trata de uma empresa concorrente;
• O mercado nacional é pequeno e os desafios e as oportunidades no exterior são grandes. Se não consegue chegar ao mercado exterior sozinho, olhe à sua volta e procure empresas que queiram empreender em conjunto.
4 – Aposte na qualidade e na certificação
• Se tem os meios e a vontade de certificar a sua empresa ou o seu produto, faça-o, mas certifique-se que a qualidade do que entrega não depende de uma Certificação, depende apenas da cultura empresarial.
5 – Esteja disponível para a inovação
• A inovação faz-se todos os dias, desde que se aprenda a olhar para as coisas com vontade de as melhorar;
• Aposte na criatividade e procure ser sempre diferente.
6 – Oriente a empresa para o cliente
• Não há volta a dar, se precisa de vender, concentre-se em quem compra!
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