quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Invista nos clientes que tem!

Idealmente, as empresas deveriam apostar em simultâneo na conquista de novos clientes e na manutenção dos clientes atuais mas, por falta de tempo, de recursos ou por outros motivos, nem sempre é possível agir nestes dois sentidos. Nestes casos, dê prioridade à fidelização dos clientes que tem:

•    Compram quando a empresa lança novos produtos ou melhora os existentes;
•    Ajudam a comunicar a empresa e o produto ou serviço;
•    Não são tão sensíveis às comunicações da concorrência;
•    Valorizam mais a qualidade de serviço e o relacionamento pessoal do que o preço;
•    Contribuem na melhoria de produtos e serviços;
•    Você já conhece as rotinas, pelo que os processos se tornam mais eficientes.

Em números… (Kotler, 2000):

•    Conquistar um novo cliente custa até 5 vezes mais do que manter um cliente;
•    Os clientes compram mais quando confiam mais;
•    É comum que as receitas geradas por novos clientes não paguem o esforço comercial e o tempo investidos para os conquistar;
•    Em média, as empresas perdem cerca de 10% de clientes por ano: reduzir esse número, pode reflectir-se em aumentos significativos no lucro.

Concentre os esforços em quem merece!

É impossível manter a taxa de perda de clientes a zero. Mas também, há clientes que representam mais despesa do que lucro (maus pagadores, exigem muito e compram pouco...). Identifique-os e não desperdice em estratégias de fidelização dos mesmos. Identifique os clientes com retorno negativo e os clientes inativos (que já não são clientes e, por isso, devem ser eliminados da base de dados, para que esta esteja sempre atual).

Saiba em que clientes apostar:

•    Clientes de maior valor;
•    Clientes de maior potencial;
•    Clientes de referência;
•    Clientes formadores de opinião;
•    Clientes que ajudam na melhoria do produto;
•    Clientes que possuem expressão social.

Por onde começar?


•    Conhecer o que leva os clientes a deixarem de trabalhar com a empresa (para que não volte a acontecer);
•    Definir um método de tratamento de reclamações - "dos clientes que fazem uma reclamação, entre 54 e 70% voltarão a fazer negócio se as reclamações forem resolvidas. O percentual chega a 95% se a reclamação for atendida rapidamente" (Kotler);
•    Analisar a base de dados de clientes de acordo com o volume de compra e com o potencial de cada um (curva ABC ou outro método a que a empresa recorra), otimizando os esforços de fidelização e de conquista. Inclua previsões nesta análise e considere o potencial de compra do cliente: um cliente C ou B, pode ser um A que, atualmente, está a dedicar parte do potencial de compra à concorrência.
•    Por último, mas não menos importante: não se cinja aos números! Conheça os clientes e lembre-se que um cliente que pouco compra, pode ser um cliente que ajuda muito e que recomenda a empresa a potenciais novos clientes.

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